Você come o que deveria tratar
- Eliz Casagrande
- 16 de abr. de 2024
- 2 min de leitura
Os motivos emocionais por trás da obesidade e da compulsão alimentar

A frase "você come o que deveria tratar" encapsula uma realidade complexa e muitas vezes dolorosa para muitas pessoas, especialmente mulheres, que lutam com questões de obesidade ou compulsão alimentar. Por trás desses padrões de alimentação disfuncionais estão uma série de motivos emocionais profundos que podem remontar à infância e moldar as percepções sobre comida e autoestima ao longo da vida.
Feridas da infância:
As experiências traumáticas ou negativas na infância podem deixar cicatrizes emocionais que influenciam os padrões de alimentação na vida adulta. Por exemplo, a falta de afeto ou apoio emocional durante a infância pode levar algumas mulheres a buscar conforto na comida, buscando preencher um vazio emocional com alimentos.
Medo da rejeição:
O medo da rejeição ou da inadequação pode desencadear comportamentos alimentares compulsivos como uma forma de autoproteção. Algumas mulheres podem recorrer à comida como uma maneira de mascarar sentimentos de insegurança ou de se esconder atrás de uma camada de proteção, usando o peso como uma armadura emocional.
Ansiedade:
A ansiedade pode desempenhar um papel significativo na compulsão alimentar, levando as mulheres a buscar conforto temporário na comida para lidar com o estresse emocional. Os alimentos ricos em açúcar ou gordura podem desencadear a liberação de neurotransmissores no cérebro que proporcionam uma sensação momentânea de prazer e alívio da ansiedade.
Vergonha:
Sentimentos de vergonha em relação ao corpo ou à autoimagem podem levar a um ciclo de compulsão alimentar e restrição. As mulheres podem se sentir envergonhadas de seus corpos e recorrer à comida como uma forma de lidar com esses sentimentos negativos, criando um ciclo prejudicial de comer demais seguido de culpa e autocrítica.
Reconhecer e abordar esses motivos emocionais é essencial para superar a obesidade ou a compulsão alimentar. Isso pode envolver buscar apoio terapêutico para trabalhar através de questões emocionais não resolvidas, desenvolver habilidades de enfrentamento saudáveis para lidar com o estresse e a ansiedade, e cultivar uma relação mais compassiva e amorosa consigo mesma.
A frase "você come o que deveria tratar" destaca a conexão profunda entre os padrões de alimentação e a saúde emocional. Ao abordar os motivos emocionais por trás da obesidade e da compulsão alimentar, você pode começar a desenvolver uma relação mais saudável e equilibrada com a comida, encontrando o caminho para uma vida mais feliz, saudável e realizada.
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